sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Nota


Antes de tudo, acho uma puta perda de tempo ficar escrevendo essas notas de respostas toda vez que alguém vem com historinhas idiotas pro meu lado. E segundo, faço-o apenas por que estou cansado de gente vindo achar que sou algum trambiqueiro. Cara, é foda ler as pessoas falando merda sobre mim sem ao menos se dirigir a mim, saber minha história, o que passei, o que pretendo.
Em relação ao Pulp Brazil, houve um número considerável de pessoas que vieram até mim com reclamações justificáveis e aceitáveis, contudo no momento que me caluniaram, ofenderam meu caráter, senti-me no direito de me defender. Tudo bem que o edital tem umas falhas (que estou procurando corrigi-las a tempo e que seja viável a ambos os lados, autores e editora, além dos leitores), mas agora achar que estou enganando alguém, querendo me apossar do dinheiro que lhes é de direito. Ah! Vamos falar sério!
Para quem interessa, inicialmente a antologia ia ser paga, mas assim que meus amigos reclamaram, busquei editoras, achando uma que aceitou o projeto; como garantia, garanti arcar com a capa e as ilustrações. E acredite, uma brincadeira bem salgada para um cara que ganha o salário de sua função e tem contas a pagar. Quase mil reais; e tudo para que os autores participantes não tivessem nenhum custo.
Quando publiquei Zarak, o Monstrinho, tive de desembolsar quantia parecida e o fiz sem hesitar muito. Quase me ferrei nisso, pois as vendas dos livros não cobriram nem a metade das despesas, e acabei dando ou vendendo a custo baixo os exemplares. Não houve lançamento, apoio do governo municipal (o qual procurei algumas vezes e tive momentos decepcionantes e traumatizantes), nada, apenas um jovem na luta para mostrar a uma cidade hipócrita que há um escritor.
Anteriormente, num episódio amargo de minha curta carreira literária, fui acusado injustamente de plágio pelo simples fato de a capa de Ariane, a ser lançado em 2012, ser igual a de outro livro, assim como o título. Porra! Ninguém nem leu o livro para me acusar com decência! Meu livro, que “plagiei”, foi escrito em 2007, o outro surgiu bom tempo depois, pouco depois de ter sido registrado na Biblioteca Nacional! Isso resultou numa mudança de capa (que ficou melhor que a anterior).
Também sofri golpes terríveis, alguns dos quais me tiraram a vontade de querer publicar algo. Sei como é. Vi editoras surgirem com promessas e desaparecem em sombras, afundadas em mentiras e ilusões; vi mais e mais golpes serem montados e pessoas, assim como eu, caindo. Isso, tenha certeza, tira o ânimo de qualquer escrevinhador com tendência suicida e depressiva. E ainda assim continuei, embora mais e mais a caminhada se mostrava íngreme.
Mas, voltando ao tema desta nota, que é o Pulp Brazil, eu deixo aqui registrado minha ausência em qualquer assunto que tange a direitos autorais. Não preciso deles para ser mais ou menos escritor; preciso apenas de meu nome lá, em qualquer parte da antologia, pois, como apontou um amigo, uma coletânea, seja de contos ou poesias, é uma vitrine num enorme shopping, lugar que poucos notarão, a menos que haja união. E o que para muitos é uma antologia qualquer para mim é um sonho que gostaria de compartilhar.
Estarei vendo soluções viáveis para os assuntos e falhas que me apontaram (sobretudo por um autor que comecei a ler numa revista de RPG que até hoje não me perdoo de ter perdido e que apenas este ano reencontrei pelas redes sociais da vida). Não havendo possibilidade, ou prossigo com quem se interessar, ou a cancelo e peço desculpas a quem acreditou nela, agradecendo também pela confiança depositada.
Aqui concluo esta nota, deixando aberto o espaço para qualquer comentário.

Sem mais,


Alex Silva Dias.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Pulp Brazil, Crazy Pulps e Alterações Básicas no Edital

Reunir talentos literários, divulgar novos autores, incentivar a literatura nacional entre os leitores brasileiros, tudo isso as antologias atualmente já vêm fazendo, o que torna o Projeto Crazy Pulps apenas mais um entre tantos outros, certo?
Errado.
Crazy Pulps surge exatamente para trazer ao escritor e ao leitor conteúdos diversificados, iniciando suas atividades com a primeira antologia Pulp Brazil, cuja temática é livre, sendo esta obra uma apresentação do que o nosso país pode oferecer no que diz respeito a literatura em geral, sem distinção de temas, gêneros, ideias e classificações. Portanto, é de se esperar histórias sobre assuntos dos mais variados, tramas cujos limites são definidos pela imaginação e não pela proposta apresentada.
A primeira antologia se iniciou como uma brincadeira de amigos, contudo logo ganhou o apoio de importantes nomes no meio literário fantástico das redes sociais, como Amanda Reznor (Miragens & Um Segredo e Vale dos Segredos), Alfer Medeiros (Fúria Lupina e Livraria Limítrofe), Rochett Tavares (Criaturas e Abismo), Renato Dieckson (Reflexos e Vertigem), Paul Law (­Ester, Xeque-Mate e La Bandida) e Eric Musashi (Os Herdeiros dos Titãs e Antologia dos Titãs), conseguindo assim uma editora para abraçar a ideia maluca, a RHS Editora.
Sendo organizada por Alec Silva (Zarak, o Monstrinho e Outras Noveletas Fantásticas e Ariane), o idealizador do projeto, com o apoio de Amanda Reznor, que além de prefaciar também auxilia na organização, e com a participação especial de Rochett Tavares, Pulp Brazil está em fase de aceitação de contos, e mais e mais ideias surgem para futuros volumes.
São bem-vindos textos de qualquer gênero literário, sobretudo o fantástico — apesar de haver uma cota para histórias de cunho social e crítico, desde que tenha traços mais sérios e sombrios, quase de caráter de crônica.
Devido à constante presença de contos que fugiram à regra de no mínimo 25.000 e, no máximo, 38.000 caracteres, estaremos abrindo espaço para textos de no mínimo 10.000 e, no máximo, 50.000 caracteres, visto a qualidade que existe em contos nestes limites. Quaisquer arquivos com menos ou mais que isso, infelizmente, não serão avaliados.
Outra alteração diz respeito ao prazo, que findaria no dia 3 de janeiro de 2012. Agora o autor interessado em participar tem até o dia 3 de março de 2012 para fazer sua inscrição em pulp@rhseditora.com, pois houve reclamações quanto ao curto período de tempo.
Como mencionado no Edital, haverá sim a possibilidade de um segundo volume (ou mais, dependendo da repercussão do primeiro e dos seguintes), que passará a ser de caráter temático, contudo nada de estabelecer um tema específico ou um gênero padrão; será em tom de homenagem a grandes autores clássicos, como Homero, Júlio Verne, Robert E. Howard, Edgar Rice Burroughs, Murilo Rubião, Monteiro Lobato, H. P. Lovecraft, Bram Stoker, Jonathan Swift, Daniel Defoe, William Shakespeare, Machado de Assis, C. S. Lewis, J. R. R. Tolkien, Mary Shelley, H. G. Wells, Ray Bradbury, Lewis Carroll, Edgar Allan Poe, e por aí vai. Ou seja, os contos serão selecionados conforme o autor que será homenageado. E cada volume terá o prefaciador e convidado conforme seu entendimento no assunto.
Mas isso é para o futuro.
Por fim, há ainda o estudo da possibilidade de uma revistinha literária de distribuição gratuita, imitando a velha fórmula pulp. Ainda se estuda também se será eletrônica ou impressa em pequenas tiragens.


Alec Silva, em nome de toda a equipe Crazy Artística.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Capa QUASE pronta!!!

Uma AMOSTRA de tamanho pequeno mesmo.  Em breve terei em tamanho maior, melhor resolução, é só o capista e eu acertamos um impecilho bancário, coisa que mostra que em nosso País o pobre escritor sofre monstruosidades mesmo. Mas, dá para ter uma ideia de como deve ser a capa, não? 
Em tamanho original.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Esboço de capa da antologia Pulp Brazil

"De início farei a capa mais ou menos assim: uma  mulher na capô de um carro antigo como uma shotgun na mão; atrás um cemitério, com lobisomens e outros
monstros." (Evandro Barbosa)