quarta-feira, 13 de junho de 2012

Personagens Pulp #1: William

William se parece mais ou menos com este cara.
O primeiro personagem pulp, presente em alguns contos de Alastair Dias, e seu primeiro romance gore, possui o cognome “Homem da Alma Exposta”, além dos títulos “Carrasco de Demônios”, “Dominador da Arte de Matar”, “O Verdadeiro Cruzado”.
Filho de uma importante família nobre, conhecida por seus vastos conhecimentos militares e mágicos, ele era o Lorde da extinta Corte de Helsburg, cuja existência se perdeu na História, restando apenas rumores. Há quem acredite que todos os membros da antiga estirpe tivessem algum tipo de pacto maligno, o que explicaria o fato de não haver registros nem do reino, nem da orgulhosa família.
O sangue guerreiro sempre correu
nas veias dos Helsburg.
William lutou por alguns anos a favor do Cristianismo, embora houvesse pouca simpatia de sua parte com a religião cristã. Tido como morto por muitas décadas, reaparece subitamente, como um Encomendador e com a alcunha de Homem da Alma Exposta. Por muitos séculos fora o mais estimado pó Satanael, porém logo se revolta e mata seus dois filhos, fugindo do Inferno. Por ter entrado em confronto com um anjo e o ferido gravemente, fica proibido de entrar no Céu.
Devido às várias maldições que possui, é imortal, o que lhe permite nunca envelhecer, pois sua alma cobre seu corpo como uma pele — daí vindo o cognome que o tornou mais famoso —, sendo o único humano a ter sobrevivido à Maldição da Alma Exposta.
Não podendo ir nem ao Inferno, onde passou a ser odiado, nem ao Céu, que repudia seus crimes hediondos, usa seu imenso conhecimento sobre as criaturas, magias, maldições, pactos e rituais — aprendidos com os próprios demônios, principalmente com Satanael — para reparar parte de seus pecados, embora aja mais por sentir necessidade de matar do que de ajudar.
Se não fosse a alma
lhe cobrindo o corpo,
provavelmente William teria
uma aparência semelhante a esta.
Possui relacionamentos estreitos com magos, bruxos, demônios renegados, anjos, humanos e híbridos, contudo é um tipo antissocial, preferindo a solidão muitas vezes.
Geralmente usa trajes negros ou acinzentados, com detalhes em prata, como uma sobrecapa, botas de couro, com fivelas. Quando lhe é possível, carrega consigo uma espada forjada com metal infernal, cujos poderes apenas quem possui traços de sangue demoníaco consegue manejar; em suas caçadas ou missões mercenárias, sempre tem em mãos pistolas, itens mágicos, amuletos e adagas.
De corpo esguio, seu destaque são os olhos em tons acinzentados, sempre glaciais e de pouco brilho, além dos logos cabelos brancos com mechas prateadas.
Principais histórias: O Deus Imortal, Na Porta do Céu, Imortalidade, O Selo do Ogro e Mundo Pós-Guerra. (Faz participações ainda nos livros de autobiografia fantástica de Alec Silva.)

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